Quase 150 pessoas participaram do debate (Foto: Laís Rocha) |
No último dia 28, com o auditório da Faculdade de Comunicação da Universidade Federal da Bahia (Ufba) lotado, quase 150 pessoas, jornalistas, professores de jornalismo e estudantes discutiram o tema
"Jornal Popular: por que cresce na Bahia?". Paulo Leandro, secretário de redação do Correio*; Paulo Oliveira, secretário de redação do Massa! e Geraldo Melo, editor de imagem do Jornal da Metrópole garantiram um acalorado debate, que durou quase quatro horas.
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“Esse trabalho é importante para aproximar o conhecimento que a academia tem do jornalismo com as necessidade do mercado e vice-versa”, avaliou Paulo Leandro. Paulo Oliveira, secretário de redação e supervisor editorial do Massa!, também elogiou a iniciativa e destacou a receptividade que o projeto teve. “O debate para mim foi fantástico, primeiro pelo seguinte: eu já trabalhei em outro mercado, Fortaleza, e que não houve a receptividade que houve aqui em Salvador. O fato da academia se aproximar para discutir é fantástico. Eu acho que todo mundo sai ganhando”.
Já, para os professores, aproximar academia e mercado é uma forma de renovação para ambos e sempre deve ser estimulado. "Sozinhos, cada um no seu lado, a gente não contribui nem para melhoria lá, nem para saber mais aqui na academia", enfatizou a professora Suzana Barbosa ao lembrar, ainda, que é responsabilidade da academia formar boa parte dos futuros profissionais deste mercado. "Assim nós temos a chance de colocar em contato o jornalismo, ou seja, a produção e a universidade, cada um com o seu papel", disse o professor Edson Dalmonte.
Para a estudante de jornalismo da Unime, Simone Barbosa, é preciso que ocorra com frequência debates dessa natureza para maiores esclarecimentos. “Constantemente vemos e julgamos os jornais classificados como populares de uma maneira. Porém, os argumentos utilizados pelos convidados me convenceram de que o produto não é feito de uma forma sem controle, sem organização, como pensava".
Evento teve formato de debate
Com a proposta de variar no formato, o Ciclos iniciou com um debate no qual cada jornalista convidado teve 10 minutos para apresentar e falar sobre seus produtos. Em seguida, por meio de sorteio, os professores perguntaram aos jornalistas e estes, por sua vez, e também por sorteio, questionaram uns aos outros com direito a réplica e tréplica. Por último, com pouco mais de duas horas, foi a vez do público perguntar.
Ciclos é atividade de extensão
Todos os participantes terão direito a certificado. A organização informará pelo twitter (@ciclosdejor) e aqui no blog oficial quando estiverem prontos. Fiquem atentos!
Texto
Marcelo Argôlo, Diego Barreto, Iloma Sales e Lia Seixas