Vamos discutir a prática do jornalismo cultural na Bahia e no Brasil. Ênfase ao caráter de especialidade do chamado jornalismo cultural e à crítica de produtos da cultura como o cinema, música e literatura. Se para alguns a crítica perdeu seu valor reflexivo e passou a ser refém das agendas dos jornais em nome de um “interesse público” quando na verdade atende aos “interesses do mercado”, para outros, o jornalismo cultural pode estar se reconfigurando com a advento das novas tecnologias e dos diversificados canais de interação com o leitor/usuário.
Questões lançadas aos participantes:
- Quais os principais desafios para o exercício do jornalismo cultural?
- Como se dá a cobertura especializada nas revistas e cadernos de cultura na Bahia/Brasil?
- Qual a função da crítica no jornalismo cultural?
- O crítico deve ser um especialista ou um generalista da matéria criticada?
- Como o jornalista e o crítico devem lidar com o fato de "pertencer" aos dois campos: da produção cultural e do jornalismo?
- Qual o lugar das críticas literária, cinematográfica e musical hoje?
- Qual a responsabilidade do editor e como ele lida com as pressões do mercado?
- A academia e as empresas investem adequadamente na formação do jornalista cultural?
- Há hoje uma tendência do jornalismo cultural voltado mais para a reportagem do que para a crítica?
- Como as tecnologias digitais têm transformado o jornalismo dos cadernos de cultura?
Teremos convidados ilustres. Confira no flyer e aguarde mais informações sobre o evento.